Fotografia

A Máquina Fotográfica

É na câmara escura dos teus olhos
que se revela a água
água imagem
água nítida e fixa
água paisagem
boca nariz cabelos e cintura
terra sem nome
rosto sem figura
água móvel nos rios
parada nos retratos
água escorrida e pura
água viagem trânsito hiato.

Chego de longe. Venho em férias. Estou cansado.
Já suei o suor de oito séculos de mar
o tempo de onze meses de ordenado;
por isso, meu amor, viajo a nado
não por ser português mal empregado
mas por sofrer dos pés
e estar desidratado.

Chego. Mudo de fato. Calço a idade
que melhor quadra à minha solidão
e saio a procurar-te na cidade
contrastada violenta negativa
tu única sombra murmurada
única rua mal iluminada
única imagem desfocada e viva.

Moras aonde eu sei.
É na distância
onde chego de táxi.
Sou turista
com trinta e seis hipóteses no rolo;
venho ao teu miradoiro ver a vista
trago a minha tristeza a tiracolo.

Enquadro-te regulo-te disparo-te
revelo-te retoco-te repito-te
compro um frasco de tédio e um aparo
nas tuas costas ponho uma estampilha
e escrevo aos meus amigos que estão longe
charmant pays
the sun is shining
love.

Emendo-te rasuro-te preencho-te
assino-te destino-te comando-te
és o lugar concreto onde procuro
a noite de passagem o abrigo seguro
a hora de acordar que se diz ao porteiro
o tempo que não segue o tempo em que não duro
senão um dia inteiro.

Invento-te desbravo-te desvendo-te
surges letra por letra, película sonora,
do sendo à vogal do tema à consoante
sem presença no espaço sem diferença na hora.
És a rota da Índia o sarcasmo do vento
a cãibra do gajeiro o erro do sextante
o acaso a maré o mapa a descoberta
dum novo continente itinerante.

Natal sem ela..

Ainda sinto o cheiro de limpeza, daquele dia 24 de dezembro.
Faz tempo, mas me lembro de cada detalhe.
Pela janela, o tempo era um pouco nublado, mas isso não diminuia a alegria de um sorriso.
Onde estavam todos? Trabalhando... a loja sempre tomava muito o tempo deles.
Restavam na casa os móveis bem limpos com Poliflor, eu e ela...
O arrastar do seu corpo me confortava...
Aquele lençol que parecia uma renda azul não tinha um dobradinho para falhar sua perfeição estendida aquela pequena cama.
O jarro da sala com plumas gigantes tinham tons pastéis... O sofá da sala era em formato de L era grande para uma criança com sua boneca e pequeno para uma grande família que chegara... Pequeno no tamanho suficiente para caber tanto amor.
A noite era certa que íamos ouvir forró e a doce lambada de Beto Barbosa...
A década de 80 foi marcante... e ao final desse dia um parente torto apelidado por Tal, me chamava para dizer que em cima do lençol azul de renda havia sido deixado meu presente de Natal, pelo bom velhinho Papai Noel...
Eu sei que não fazia sentido acreditar, mas eu quis acreditar e perguntava detalhes a ele sobre como ele havia entrado na casa e ninguém tinha visto...
Ele foi para a loja e novamente restou eu e minha vó... aquela que dividia esses momentos comigo e abrimos aquela caixa que tinha um cachorro de pelúcia que abria a barriga e tinha 3 filhotes de cores diferentes.
Sem dúvida alguma a coisa mais linda que já tinha visto e sem dúvida alguma a cópia do presente de uma prima chamada Karol, é que os presentes dela eram sempre lindos.
Depois que todos chegaram da loja começava o churrasco, o sotaque de paraibano e era servido aquilo que ELA havia preparado para a Noite Especial.
É por isso que sinto que sem ela nada parece fazer sentido, mas por ela procuramos continuar bem... e foi por Ela sempre ter feito tudo por todos que tento fazer qqr coisinha por alguém.

Feliz Natal!

Saudade...

Meu natal!

Adorei!!!

Feliz Natal!!!

Melhor Natal da minha vidaaaaa!

Um Natal Pink pra todo mundooooo!

Mta luz do menino Jesus... vê se alguém se lembra dele é o que quero saber!!!

Te amo Senhor!

O que é isso?

AMOR!

Aí cozinha!!!

Não digo que SEI, mas quero muito aprender!

Quero fazer o melhor não apenas por mim...

Musiquinha calminha... gostosinha de ouvir!

Simplicidade
Pato Fu
Composição: John

Vai diminuindo a cidade
Vai aumentando a simpatia
Quanto menor a casinha
Mais sincero o bom dia

Mais mole a cama em que durmo
Mais duro o chão que eu piso
Tem água limpa na pia
Tem dente a mais no sorriso

Busquei felicidade
Encontrei foi Maria
Ela, pinga e farinha
E eu sentindo alegria

Café tá quente no fogo
Barriga não tá vazia
Quanto mais simplicidade
Melhor o nascer do dia

Oh oh oh oh oh

oh oh ... MY BROTHER!!!

Hoje é o Dia do Samba!

Vamos comemorar um dos principais patrimônios culturais brasileiros!

Não preciso de fórmulas da felicidade...
não preciso de muitas coisas,
não preciso de muito dinheiro,
não preciso de muitas roupas...
O que preciso é amor, carinho e respeito...
Isso sim, me satisfaz.


Preciso é de PAZ... Amor já encontrei e isso todo dia me refaz!


Essa carinha ai... É felicidade!

Mãe

Sem definição para esse nome...
Amor incondicional!